Informações Metodológicas

  O Sistema de Desempenho Portuário – SDP é a principal fonte de dados para disponibilização das estatísticas apresentadas no Estatístico Aquaviário. Os dados presentes no SDP são declarados pelas Autoridades Portuárias (portos organizados) e pelos Terminais Autorizados pela Antaq, sendo estes dados recebidos diariamente via arquivos ou por preenchimento em formulário do próprio sistema SDP. Há, também, a agregação de dados da hidrovia Paraná-Tietê enviados mensalmente em planilha pela Administração da Hidrovia do Paraná – Ahrana.

  Aspectos importantes para obtenção das estatísticas apresentadas no painel do EA:

1. Tempo:
   Os atributos de tempo (ano, mês, trimestre e semestre) são obtidos tendo como referência a data de desatracação da embarcação.
2. Movimentação:
   A movimentação de carga corresponde às operações de embarque e desembarque de carga na instalação portuária. Para obtenção da movimentação, o EA considera somente as operações de carga:
  • 1 - Movimentação da Carga;
  • 3 - Apoio;
  • 13 - Longo Curso Exportação;
  • 14 = Longo Curso Importação;
  • 15 - Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira;
  • 16 - Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira;
  • 17 – Cabotagem;
  • 18 – Interior;
  • 19 - Baldeação de Carga Nacional; e
  • 20 - Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem.
    Na base de dados do EA, o atributo FlagMCOperacaoCarga com valor “1” representa tais operações de carga que são consideradas no cálculo da movimentação da Instalação Portuária.
   Além dessa condição, somente são considerados os dados provenientes do SDP para cálculo da movimentação, sendo o atributo FlagAutorizacao com valor “S” para tal registro. Os dados recebidos da Ahrana não são contabilizados para efeitos de movimentação, pois não contém os dados necessários para cálculo da movimentação, sendo somente utilizados para o cálculo do transporte em Vias Interiores entre instalações.
3. Transporte:
   O transporte corresponde ao deslocamento da carga entre portos, sendo calculado pelo desembarque da carga, ou seja, por meio do atributo sentido, conforme a seguir:
    1. Longo Curso – navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. No EA considera-se as cargas onde o atributo sentido contém o valor “Desembarque” e “Embarque”. Para apurar o transporte de Longo Curso foi criado o atributo FlagLongoCurso com valor “1”.
    2. Cabotagem – transporte realizado entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores. No EA considera-se somente as cargas onde o atributo sentido contém o valor “Desembarque”. Para apurar o transporte de cabotagem foi criado o atributo FlagCabotagem com valor “1”.
    3. Vias Interiores – abrange a navegação interior, realizada em hidrovias interiores em percurso nacional ou internacional, e parte da navegação de cabotagem realizada em hidrovias interiores. No EA considera-se somente as cargas onde o atributo sentido contém o valor “Desembarque”. Para apurar o transporte em Vias Interiores foi criado o atributo FlagTransporteViaInterioir com valor “1”.
4. Tipo de Instalação Portuária:
  • Terminal Autorizado: Instalação explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, compreendendo as modalidades:
      1. Terminal de uso privado: instalação portuária explorada mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado;
      2. Estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior ou cabotagem;
      3. Instalação portuária pública de pequeno porte: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação interior; e
      4. Instalação portuária de turismo: instalação portuária explorada mediante arrendamento ou autorização e utilizada em embarque, desembarque e trânsito de passageiros, tripulantes e bagagens, e de insumos para o provimento e abastecimento de embarcações de turismo.
  • Porto Organizado: Bem público construído e aparelhado para atender as necessidades de navegação, de movimentação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária.
  • Instalação Portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário.
  • Fonte: LEI Nº 12.815, DE 5 DE JUNHO DE 2013.

    5. Mercadorias:
       As mercadorias são classificadas de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para os perfis de carga Granel Sólido, Granel Líquido e Carga Geral, sendo obrigatório o preenchimento dos 4 (quatro) primeiros dígitos do NCM.
       Para o perfil de carga conteinerizada são utilizados os códigos ISO (iso code types) para Contêineres e, para as mercadorias no interior dos contêineres, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
    6. Distância para TKU:
       A estimativa da distância entre as instalações portuárias de origem e destino da carga é calculada em quilômetros e obtida por meio do Sistema de Informações Geográficas da ANTAQ, o SIGTAQ. Com a localização geográfica da instalação portuária de origem e destino conectadas a malha aquaviária, o software calcula o menor percurso possível (distância) entre as instalações portuárias.
       Para obtenção da distância percorrida nas hidrovias, constantes no trajeto entre as instalações portuárias de origem e destino da carga, utilizou-se como centroides de referência os portos organizados e/ou terminais autorizados com grande movimentação de carga no município. As distâncias entre os centroides de referência e o final da hidrovia foram utilizadas como parâmetro para a extensão da hidrovia.
    7. Hidrovias:
       A nomenclatura e delimitações das hidrovias são estabelecidas de acordo com o primeiro Plano de Geral de Outorgas (PGO) Hidroviário, elaborado pela ANTAQ, sendo:
    • Hidrovia do Solimões: Rios Solimões e Negro até Manaus (excluindo Manaus);
    • Hidrovia do Amazonas: Rio Amazonas de Manaus* até Itacoatiara (incluindo Itacoatiara);
    • Hidrovia do Baixo Amazonas: Rio Amazonas de Itacoatiara até a foz do Amazonas (Barra Norte);
    • Hidrovia do Madeira: Rio Madeira de Porto Velho à foz;
    • Hidrovia do Paraná-Tietê: Rios Paranaíba, Paraná, Tietê, Piquiri, São José dos Dourados e no Canal Pereira Barreto;
    • Hidrovia do Rio Paraguai: Rio Paraguai de Cáceres à foz do rio Apa;
    • Hidrovia do Tapajós: Rio Tapajós de Itaituba até Santarém (excluindo Santarém);
    • Hidrovia do Trombetas: Rio Trombetas do Porto trombetas até a foz;
    • Hidrovia do Baixo Tocantins: Estreitos, Baía do Marajó e Baía do Marapatá;
    • Hidrovia do Tocantins: Rio Tocantins até à foz do rio;
    • Hidrovia do Sul: Rios Jacuí, Taquari, Lagoa dos Patos até o Porto de Rio Grande;
    • Hidrovia da Lagoa Mirim: Lagoa Mirim de Santa Vitória do Palmar até Pelotas (excluindo Pelotas);

    * Embora os terminais portuários de Manaus estejam situados na foz do Rio Negro, eles foram incluídos na Hidrovia do Amazonas.

      Cálculo dos indicadores:

    Ranking de Movimentação:
       Posicionamento relativo das instalações portuárias perante à lista de instalações ordenada de forma decrescente segundo as respectivas somas dos pesos das cargas movimentadas durante um período especificado. Somente são consideradas no cálculo as atracações com tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem.
    Quantidade de Atracações:
       O cálculo da contagem de atracações, durante um período especificado, pode ser obtido de duas formas:
      1. Para as atracações com movimentação de carga - considera somente no cálculo os tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem; ou
      2. Para todas as atracações - compreende as atracações de movimentação de carga acrescidas dos tipos de operação de carga: Abastecimento, Safamento, Remoção a bordo, Operação Intermediária e Transferência Interna.
       Quando são feitas seleções sobre as dimensões de carga, o indicador é calculado levando-se em conta apenas as atracações que movimentaram exclusivamente as cargas correspondentes aos filtros.
    Consignação Média:

       A Consignação Média (CM) é um indicador medido em unidades (carregadas e/ou descarregadas) por navio quando se trata da movimentação de contêineres e em toneladas (carregadas e/ou descarregadas) por navio para os demais grupos de mercadoria. O indicador expressa a movimentação média de cargas por atracação nas instalações portuárias. A exibição dos valores é condicionada à seleção de um perfil de carga ou à designação de mercadorias. Os valores são calculados levando-se em conta apenas as atracações que movimentaram EXCLUSIVAMENTE as cargas correspondentes aos filtros. A CM pode então ser definida por:

  • Ncontj é o total de unidades de contêineres movimentados no navio j.
  • Pesoj é o peso total movimentado, no caso dos demais grupos de mercadorias, em toneladas, no navio j.
  • n é o total de navios desatracados no período em estudo.
  • 2. Características interessantes do indicador

    a) Quanto maior for o valor da consignação média de um tipo de mercadoria em uma instalação portuária, pode-se inferir que devido ao fato dos navios estarem operando no porto mais carregados, em tese, a dragagem tanto do porto em si como do canal de acesso tem sido bem executada ao longo do tempo, mantendo em um bom valor o calado da instalação em geral.

    b) Pode-se também imaginar que existe uma boa demanda da mercadoria em estudo na hinterlândia da instalação portuária, haja vista a concentração de carga que está chegando ou saindo da mesma.

    3. Metodologia de cálculo do indicador

    a) Identifica-se quais são os navios que desatracaram, seja no berço ou na instalação portuária, durante o período de estudo desejado, considerando como ponto de referência sempre a data de desatracação da embarcação, e que movimentaram o tipo de carga que se deseja apurar (carga conteinerizada ou outro tipo de mercadoria). É importante e necessário que se escolha o tipo de mercadoria para se obter a consignação média.

    b) Atracação por atracação, identifica-se o total de unidades de contêineres movimentados Ncontj ou o peso total movimentado Pesoj caso se trate de outro tipo de mercadoria.

    c) Faz-se a soma de todos os Ncontj ou Pesoj para obter o valor total da movimentação, em unidades de contêineres ou em toneladas de carga (quando se tratar de outro tipo de mercadoria) respectivamente.

    d) Por fim, faz-se a divisão do total movimentado pelo número de navios desatracados n para determinação da consignação média – CM de acordo com a formulação descrita anteriormente no item (b).

    A Consignação Média inclui somente as atracações com movimentação de carga, ou seja, considera somente no cálculo os tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem.

    As atracações EXCLUSIVAS são aquelas que operaram um único perfil de carga ou mercadoria.

    Tempos Médios:
  • Tempo para atracação (T1) - é definido como sendo a diferença entre a data/hora de atracação do navio e a data/hora de chegada do mesmo à área de fundeio. Inclui o tempo de viagem pelo canal de acesso e eventual tempo de espera para atracação do navio.
  • Tempo para início de operação (T2) - é definido como sendo a diferença entre a data/hora de início de operação do navio e a data/hora de atracação deste. Trata-se do tempo em que o navio, já atracado, espera para que se inicie a operação de carga/descarga.
  • Tempo de operação (T3) - é definido como sendo a diferença entre a data/hora de término da operação do navio e a data/hora de início dessa operação. Este é o tempo que se usa para calcular a Prancha Média Operacional (PMO).
  • Tempo de desatracação (T4) - é definido como sendo a diferença entre a data/hora de desatracação do navio e a data/hora de término da operação. Trata-se do tempo em que o navio aguarda no berço até a sua desatracação, para iniciar a viagem de saída da instalação portuária.
  • Tempo atracado (TA) - é definido como a soma de todos os tempos onde a embarcação permaneceu no berço da instalação portuária, ou seja, TA = T2 + T3 + T4. Este é o tempo que se usa para calcular a Prancha Média Geral (PMG).
  • Tempo de estadia (TE) -é definido como a soma de todos os tempos desde a chegada do navio na área de fundeio até a sua desatracação do berço, ou seja, TE = T1 + T2 + T3 + T4.
  •    Propriedades importantes:

       “Data/hora da Chegada” ≤ “Data/hora da Atracação” < “Data/hora de Início de Operação” < “Data/hora de Final de Operação” < “Data/hora de Desatracação”.

       A ilustração abaixo mostra a sequência de maneira didática.

    Os tempos médios podem ser calculados de duas formas:

      1. Para as atracações com movimentação de carga - considera somente no cálculo os tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem; ou
      2. Para todas as atracações - compreende as atracações de movimentação de carga acrescidas dos tipos de operação de carga: Abastecimento, Safamento, Remoção a bordo, Operação Intermediária e Transferência Interna.
    Prancha Média Operacional e Geral:
       A Prancha Média é um indicador de suma importância e mede a produtividade média de uma instalação portuária ou berço em um determinado período de tempo (mês, bimestre, ano,...) em relação a um grupo específico de mercadorias. Sua medida pode ser feita em relação ao tempo de operação dos navios (T3) ou em relação ao tempo atracado (TA) dos navios, e utilizando-se sempre de atracações de movimentação EXCLUSIVA do segmento que se quer medir.
       A Prancha Média Geral (PMG) é obtida pela divisão do somatório total de unidades de contêineres movimentados (Nconti) pelo tempo total atracado dos navios (TA). Para outros tipos de mercadorias, é obtida pela divisão do somatório total de toneladas de carga movimentada (Pesoi) pelo tempo total atracado dos navios (TA).
       A Prancha Média Operacional (PMO) é obtida pela divisão do somatório total de unidades de contêineres movimentados (Nconti) pelo tempo total de operação dos navios (T3). Para outros tipos de mercadorias, é obtida pela divisão do somatório total de toneladas de carga movimentada (Pesoi) pelo tempo total de operação dos navios (T3).
      As pranchas Média Operacional e Geral podem ser calculadas de duas formas:

      1. Para as atracações com movimentação de carga - considera somente no cálculo os tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem; ou
      2. Para todas as atracações - compreende as atracações de movimentação de carga acrescidas dos tipos de operação de carga: Abastecimento, Safamento, Remoção a bordo, Operação Intermediária e Transferência Interna.
       Obs.: Os tempos de operação atípicos não são considerados na fórmula da Prancha Média Operacional, bem como, a movimentação associada a esses tempos.
    Taxa de Ocupação:
       A Taxa de Ocupação de um berço (TOj) é o valor obtido pela divisão do tempo total ocupado (tocj) de um determinado berço j de uma instalação portuária pelo tempo de estudo t. Trata-se de um indicador adimensional, que pode ser expresso em %.
       A Taxa de Ocupação de uma instalação portuária (TOIP) é o valor obtido pela média aritmética das taxas de ocupação de cada um dos berços pertencentes à instalação portuária. Trata-se de um indicador adimensional, que pode ser expresso em %.
       Definições básicas:
    1. O tempo de atracação (ti) de um navio i é definido pela diferença entre a “Data/Hora da Desatracação” e “Data/Hora da Atracação” do navio. A unidade de medida é em dias.
    2. O tempo total ocupado (tocj) de um berço j é definido como sendo a soma de todos os tempos de atracação daqueles navios que ficaram no berço. A unidade de medida é em dias.
    3. O tempo de estudo (t) é definido como o total de dias existente no período em estudo (janeiro = 31 dias, ano 2021 = 365 dias).
       Propriedades:
    1. 0% ≤ TOj ≤ 100% e 0% ≤ TOIP ≤ 100%.
    2. ti ≤ tocj para qualquer navio i que tenha atracado no berço j.
    3. tocj ≤ t, para qualquer berço j da instalação portuária.
       Metodologia de cálculo dos indicadores:
      

    Taxa de Ocupação de um berço (TOj):

    1. Identifica-se quais são os navios que atracaram no berço durante o tempo de estudo, considerando como ponto sempre a data de desatracação da embarcação.
    2. Atracação por atracação, faz-se a diferença entre “Data/Hora da Desatracação” e “Data/Hora da Atracação” – ti, e em seguida soma-se o valor de todos os seus intervalos – tocj.
    3. Deve-se identificar se existe, na lista de atracações, alguma com sobreposição de intervalos. Essas sobreposições precisam ser subtraídas para que não sejam contabilizadas múltiplas vezes.
    4. Faz-se a soma de todos os ti para obter o valor de tocj.
    5. Por fim, faz-se a divisão do tempo total ocupado (tocj) de um determinado berço j de uma instalação portuária pelo tempo de estudo t para determinação da taxa de ocupação do berço – TOj.
       Taxa de Ocupação de uma instalação portuária (TOIP):
    1. Para a instalação portuária, calcula-se em cada um de seus berços a taxa de ocupação do berço – TOj de acordo com o procedimento descrito anteriormente.
    2. Faz-se então a média aritmética das taxas de ocupação de cada um dos berços pertencentes à instalação portuária para obter a taxa de ocupação da instalação portuária – TOIP.
    Tipos de Paralisação:
       O indicador apresenta a soma do tempo total das paralisações, em horas, por motivo ou por Instalação Portuária. São consideradas todas as atracações e berços em que ocorreram um ou mais motivos de paralisação durante o Tempo de estadia (TE) da embarcação.
       Os tipos de paralisação podem ser:
    • 1 - Chuva e/ou outras condições climáticas desfavoráveis;
    • 2 - Fundeio sem previsão de atracação;
    • 3 - Outros;
    • 4 - Falta de energia elétrica;
    • 5 - Greve ou falta de trabalhadores portuários avulsos;
    • 6 - Quebra de equipamento do Porto, devidamente comprovada;
    • 7 - Quebra de equipamento do Operador Portuário, devidamente comprovada;
    • 8 - Acidente;
    • 9 - Maré para embarcações com restrição de operação;
    • 10 - Arqueação;
    • 11 - Rechego;
    • 12 - Peação da carga;
    • 13 - Mudança de porão;
    • 14 - Aguardando transporte rodoviário;
    • 15 - Troca de turno;
    • 16 - Limpeza operacional;
    • 17 - Liberação de órgãos públicos;
    • 18 - Manobra de embarcação;
    • 19 - Problema operacional da embarcação;
    • 20 - Aguardando carga;
    • 21 - Aguardando vagões;
    • 22 - Sem operação por conveniência do armador;
    • 23 - Sem operação por conveniência do agente;
    • 24 - Sem operação por conveniência do operador;
    • 25 - Manutenção preventiva;
    • 26 - Aguardando sequência de descarga;
    • 27 - Preparação de equipamentos do cais;
    • 28 - Motivo de segurança;
    • 29 - Pernoite de navio atracado; e
    • 30 - Parada para almoço.
      Os tempos de paralisação podem ser calculados de duas formas:

      1. Para as atracações com movimentação de carga - considera somente no cálculo os tipo de operação de carga: Movimentação de Carga, Apoio, Transbordo, Longo Curso Exportação, Longo Curso Importação, Longo Curso Exportação com Baldeação de Carga Estrangeira, Longo Curso Importação com Baldeação de Carga Estrangeira, Cabotagem, Interior, Baldeação de Carga Nacional e Baldeação de Carga Estrangeira de Passagem; ou
      2. Para todas as atracações - compreende as atracações de movimentação de carga acrescidas dos tipos de operação de carga: Abastecimento, Safamento, Remoção a bordo, Operação Intermediária e Transferência Interna.

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